Reiterando o assunto do último post 'O Vale de Lágrimas' podemos, nessa sexta-feira, pensar nas noites em nossas vidas. Em dias, que mesmo com um sol forte, estávamos vivendo tempos obscuros. Noites que eram noites por serem momentos difíceis e amargos!
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Andando de ônibus na via expressa sul, há uns dias, avistei uma paisagem de fim de tarde! Paisagem linda, onde não tive palavras pra explicar. É nesses momentos que vemos o tamanho da grandeza de Deus e como somos pequenos.
Porém, no meio do caminho, o ônibus entra em um túnel. Escuro e incerto. O que era alegria, imensidão, grandeza se transformou em nada.
Mas, de longe, se olharmos com os olhos da fé sempre há uma luz no fim do túnel: Sempre há de se vencer o tempo escuro de nossas vidas.
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| Túnel em Floripa |
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Peço pra imaginarmos novamente nossos amigos tão conhecidos, Cléofas e o ‘outro’. Após Jesus falar pra eles das escrituras, na estrada de Jerusalém até a aldeia de Emaús, Cristo lhes falava das Escrituras e explicava tudo mas eles não tinham o reconhecido!
Como tinha sabedoria este estranho ‘Forasteiro’!
“Aproximaram-se da aldeia para onde iam e Ele fez como se quisesse passar adiante”
(Lc 24:28)
Imaginem agora o ‘outro’ cochichando: “Esse estranho nos fazia tão bem! Na sua palavra sentimos amor, segurança, verdade...”
E Cléofas, mais decidido: “Eu que não quero voltar pra casa pra perder a esperança, vamos chama-lo para ficar em nossa casa!”
“Fica conosco, já é tarde e já declina o dia”
(Lc 24:29)
Notamos, então, que o dia declinava. A noite vinha chegando. As dificuldades e o tempo de adversidade vinham vindo.
Quantas vezes, diante de turbulências, decidimos não ficar sozinhos? Quantas vezes nossos amigos nos consolaram em tempos difíceis? O coração, muito humano, de Cléofas e ‘o outro’ estava assim. Não queriam se livrar daquele Homem tão facilmente.
“E ainda se vier noites traiçoeiras,
Se a cruz pesada for, Cristo estará contigo.
O mundo pode até fazer você chorar,
Mas Deus te quer sorrindo”
(Música: Noites Traiçoeiras)
Tiveram dificuldade, esses discípulos de Emaús. Dificuldade de ver, de reconhecer, de abrir seu coração. Estavam cegos de coração e essa cegueira é a pior: nos impede de ver o que Deus tem de bom para nossas vidas!
O cego de coração não crê na Providência Divina e sim na pura sorte; o cego de coração não agradece a Deus pela sua vida e sim reclama; o cego de coração não vê o amor ao próximo como maneira de se aproximar do Pai e sim como bobagem; o cego de coração vê passado e o que há e mal em todas aquelas pessoas e não percebe os seus próprio problemas; o cego de coração -mesmo não sabendo- vive uma eterna noite durante as 24 horas de seu dia.
Que saibamos abrir nosso coração para o Pai e passar por esses momentos difíceis!
Para finalizar, gravei aqui em casa um trecho muito especial do filme “PADRE PIO” onde um homem repensa sua vida, tendo uma longa noite que se ‘fez dia’ após voltar à casa do Pai e ser perdoado. São 5 minutos que valem muito a pena vermos! Não reparem na qualidade da gravação!
Um forte abraço e bom fim-de-semana!
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