(Música:
Rosas, Vidas - CD Emaús Florianópolis - 1984)
“Se
compararmos a vida a um jardim
O jardineiro por certo seria Deus
Que algum dia viria nos colher
Porque afinal, somos todos seus”
O jardineiro por certo seria Deus
Que algum dia viria nos colher
Porque afinal, somos todos seus”
Na história do Santo Paulo aprendemos um pouco sobre
o ‘Dia Eterno’. “Saulo” antes de sua conversão era um homem terrível. Perseguia
os cristãos com sua hostilidade e era muito temido por eles.
Eis que chega o dia em que “Saulo” cai do cavalo,
vendo uma luz do céu que lhe fala: “Saulo, por que me persegues?”. A partir
desse dia, até o fim da vida, -o agora Paulo- dedicou seus dias para anunciar o
Cristo que está mais vivo que nunca!
Paulo foi abençoado em Cristo sobre a
terra, mas, segundo uma passagem muito forte da Bíblia, o apogeu da
bênção para Paulo seria estar com Cristo na glória:
“Para mim, de fato, o viver é Cristo e o morrer, lucro.Ora, se,
continuando na vida corporal, eu posso produzir um trabalho fecundo, então já
não sei o que escolher! Estou num grande dilema: por um lado, desejo
ardentemente partir para estar com Cristo - o que para mim é muito melhor -;
por outro lado, parece mais necessário para o vosso bem que eu continue a viver
neste mundo” (Filipenses 1:21-24).
Devemos, como cristãos, temer a morte? Muito pelo
contrário! Devemos vigiá-la.
Vigiar tem inúmeros significados, dentre eles: observar
atentamente; tomar cuidado; estar acordado; velar com toda atenção; precaver-se.
Mas como vigiar a morte?
O livro “Imitação de Cristo” nos ajuda entender
isso:
“Ah!
Irmão caríssimo, de quantos perigos te livrarias, de quantos temores poderias
fugir, se estivesses sempre receoso e desconfiado da morte! Aprende agora a
morrer para o mundo, a fim de que comeces, depois, a viver com Cristo.”
O livro ajuda a nos
lembrar de que HOJE é tempo, AGORA é a hora.
“Nossos pecados seriam, sim espinhos
Que
poderiam as mãos do Senhor ferir
Mas
na beleza das cores é que estariam
As
boas ações para O fazer sorrir”
Ou seja, Cristo nos
convida para vigiar a morte perdoando os irmãos, sendo paciente, orando,
agradecendo pelo dia que passou, pedindo pelo dia que vai vir, sempre atentos,
pois nem o ser humano mais saudável de todos pode prever quando partirá!
Podemos então nos
perguntar: De que valem riquezas, prazeres e honras quando a alma vai para a
eternidade? Imitação de Cristo nos convida para pensar sobre isso desde hoje,
porque amanhã talvez já seja tarde. Precisamos entesourar riquezas que nem
perecem nem os ladrões roubam, precisamos plantar o amor, a união, a paz
durante nossa jornada terrena!
“Somos botões de rosas que a mão de Deus
plantou
Alguns
desabrocharam, algum também murchou
Nesse
jardim da vida, plantemos só perfume
Do
amor que nos irmana, e que no bem se resume”
Monsenhor Franscisco de
Sales Bianchini, certa vez citou que tinha uma imagem de São José na estante ao
lado de sua cama, pelo fato de que São José era o ‘Padroeiro da Boa Morte’, já
que só ele morreu nos braços de Jesus e de Maria! “Eu tenho, no meu bidê ao lado da cama, um santinho de São José. E todo
dia rezo para ele, para que, quando chegar a minha morte, eu esteja na amizade
Dele.”disse o Padre Bianchini.
Flor é vida. Ao colocarmos flores sobre o túmulo
estamos afirmando que a morte não é o fim. Em Cristo, há vida eterna! Cremos na
ressurreição!
Bom fim-de semana!
Bom fim-de semana!
Muito bom Lui, obrigado pela reflexão.
ResponderExcluirEste post foi “um presente” DA DIVINA MISERICÓRDIA (ESPÍRITO SANTO) para “meu SER”, no “hoje”!
ResponderExcluirGraças e louvores sejam dados a todo momento!!!
🙏🏻🌹❤️
Obrigado “companheiro de Emaús” por ser instrumento da Graça em nossas vidas...
Carinhosamente, Cléo (61o Emaús Feminino de JF-MG).